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A mostrar mensagens de novembro, 2010

A autoridade das Escrituras

  Uma das principais necessidades humanas é a segurança. As pessoas possuem o desejo de controlar o futuro. Como cristãos cremos na Segunda Vinda de Cristo, ocasião na qual Deus interromperá os negócios humanos e instalará uma nova ordem de coisas. Neste contexto é importante pensar que sem a Bíblia como alicerce não temos um conhecimento seguro a respeito do futuro. Em nosso tempo muitas pessoas questionam a autoridade das Escrituras. Muito provavelmente este desafio à autoridade da Bíblia tem suas origens no próprio desafio que a sociedade moderna tem feito à qualquer tipo de autoridade. A grande pergunta é: quais são as fontes (ou a fonte) da autoridade religiosa? São dadas muitas sugestões: uma força mística interior (típica das várias crenças orientais); concepções humanas(muitas vezes precedidas da análise racional); uma combinação das Escrituras com a tradição da igreja (igreja católica); experiência humana que se diz sob a direção do Espírito Santo (os grupos carismát

O que é espiritualidade?

A comunhão com Deus tem sido definida como espiritualidade. Mas, o que vem a ser espiritualidade? Alguns confundem espiritualidade com uma atitude sisuda e circunspecta. Para Ellen White espiritualidade é “um principio vivo e animado, que se apodera da mente, do coração, dos motivos e de todo o homem. É uma experiência vital pessoal que eleva e enobrece todo o homem.” Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 422. Já o apóstolo Paulo falou desta mesma experiência quando aconselhou: “no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.” Efésios 4:22-24. Assim para ambos, espiritualidade é Cristo formado no interior do ser humano, o que a Biblia chama de novo nascimento. Então a pessoa espiritual é consciente da presença do Espirito Santo em sua vida. Ela m

Interpretando as Profecias Apocalípticas

Por que os adventistas interpretam desta maneira as profecias bíblicas? Por que os acontecimentos históricos podem cumprir profecias? Estas e outras dúvidas surgem em nossa mente quando comparamos a nossa maneira adventista de interpretar as profecias com o modo com que outras denominações religiosas as interpretam.Em primeiro lugar temos que afirmar que existem várias escolas e ênfases diferentes na interpretação profética.Então porque nossa maneira de ver as profecias é correta? Primeiro observe uma breve descrição das principais escolas de interpretação profética: Preterismo: Surge para combater as interpretações protestantes que ligavam certos textos de Daniel e Apocalipse com o papado. Um espanhol jesuíta chamado Luís de Alcazar (1554-1613) escreveu um livro sobre o Apocalipse no qual tentava refutar o desafio protestante. A publicação de Alcazar desenvolveu um sistema conhecido como preterismo. Preterismo vem do latim “praeter” que significa “passado”. Sua tese era de que t

Um apóstolo injustiçado

Um dos mais incompreendidos autores bíblicos sem dúvida é Tiago. Com seu pequeno livro incrustado entre Hebreus e Apocalipse seu texto tem sido objeto de vários estudos. Só como exemplo, Lutero foi particularmente duro com a epístola de Tiago. Chamou-a de “epístola de palha”, por causa de seu entendimento equivocado de 2:14-26, onde presumiu haver o ensino de justificação pelas obras. Embora mais tarde o mesmo Reformador maturou suas idéias e modificou sua posição, o problema continua na cabeça de muita gente. Mas, Tiago não é favor nem da salvação pelas obras (quando as pessoas pensam que por praticarem bons atos isto resulta na sua salvação) ou salvação pela fé sem obras. Na verdade ele apenas coloca as coisas no seu devido lugar. Para ele o ser humano é salvo pela graça de Deus por meio da fé e as boas obras são o resultado desta salvação. Como fogo sempre produz calor o bom cristão que tem fé sempre produz boas obras. Fé sem obras não existe. Provamos a nossa fé pelas nossas açõe