Você já deve ter ouvido a expressão “fidelidade canina”. Pois ela tornou-se realidade numa história retratada pelos jornais de Porto Alegre há poucos dias.
Os jornais disseram que em busca do dono, um cachorro aguarda há cerca de dez dias em parada de ônibus na Capital Gaucha. O freio do ônibus o desperta. Com as orelhas em pé e a esperança renovada, o cachorro corre até a porta de desembarque do coletivo. Aflito, fareja os degraus, os passageiros, o chão. Parece buscar algo, alguém. O veículo parte e, resignado, o animal volta à parada. Ele não tem nome nem raça. Há mais de uma semana, repete o movimento e comove os funcionários da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase), na Avenida Padre Cacique, em Porto Alegre. A certeza de todos é só uma: o bicho procura pelo dono, que o teria abandonado.
— Ele não sai daqui. Não aceita que chamem, não sai do lugar. Ele come olhando para os ônibus, fica ali o tempo todo. Mesmo quando chove, ele não procura abrigo — relata o monitor Aluísio Cruz de Almeida, 52 anos.
O animal é alimentado por funcionários da Fundação. A refeição, sempre no fim do dia, é degustada com a boca no pote e o olhar direcionado à rua.
Ele não tira os olhos dos ônibus — afirma Aluísio.
O reduto do cão é uma lixeira laranja, posicionada perto da parada de ônibus. Alguns passageiros ainda tentam passar a mão nele, mas o bicho é arisco.As atitudes do animal foram comparadas pelos funcionários da Fase às de um outro cão, que ficou conhecido pela sua lealdade. Entre as décadas de 1920 e 1930, um cachorro surpreendeu uma cidade e se tornou exemplo no Japão.
O animal, da raça Akita era chamado de Hachiko e teve a história contada no cinema no filme "Sempre ao seu Lado". Todos os dias, o cachorro acompanhava o dono, Hidesaburo Ueno, até uma estação de trem, de onde ele partia para dar aulas. Um dia, Ueno não voltou, vítima de um AVC. Mesmo assim, Hachiko passou dez anos indo ao local nos mesmos horários em que acompanhava o professor.
Enquanto o dono do "Hachiko porto-alegrense" não aparece, o cachorro mantém a mesma rotina.
Os jornais disseram que em busca do dono, um cachorro aguarda há cerca de dez dias em parada de ônibus na Capital Gaucha. O freio do ônibus o desperta. Com as orelhas em pé e a esperança renovada, o cachorro corre até a porta de desembarque do coletivo. Aflito, fareja os degraus, os passageiros, o chão. Parece buscar algo, alguém. O veículo parte e, resignado, o animal volta à parada. Ele não tem nome nem raça. Há mais de uma semana, repete o movimento e comove os funcionários da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase), na Avenida Padre Cacique, em Porto Alegre. A certeza de todos é só uma: o bicho procura pelo dono, que o teria abandonado.
— Ele não sai daqui. Não aceita que chamem, não sai do lugar. Ele come olhando para os ônibus, fica ali o tempo todo. Mesmo quando chove, ele não procura abrigo — relata o monitor Aluísio Cruz de Almeida, 52 anos.
O animal é alimentado por funcionários da Fundação. A refeição, sempre no fim do dia, é degustada com a boca no pote e o olhar direcionado à rua.
Ele não tira os olhos dos ônibus — afirma Aluísio.
O reduto do cão é uma lixeira laranja, posicionada perto da parada de ônibus. Alguns passageiros ainda tentam passar a mão nele, mas o bicho é arisco.As atitudes do animal foram comparadas pelos funcionários da Fase às de um outro cão, que ficou conhecido pela sua lealdade. Entre as décadas de 1920 e 1930, um cachorro surpreendeu uma cidade e se tornou exemplo no Japão.
O animal, da raça Akita era chamado de Hachiko e teve a história contada no cinema no filme "Sempre ao seu Lado". Todos os dias, o cachorro acompanhava o dono, Hidesaburo Ueno, até uma estação de trem, de onde ele partia para dar aulas. Um dia, Ueno não voltou, vítima de um AVC. Mesmo assim, Hachiko passou dez anos indo ao local nos mesmos horários em que acompanhava o professor.
Enquanto o dono do "Hachiko porto-alegrense" não aparece, o cachorro mantém a mesma rotina.
Fiquei pensando a propósito desta história quatro coisas:
- Fidelidade não depende de circunstâncias, mas deve ser um principio de vida. Para o cão o desconforto não é nada, mas servir e estar com seu dono é tudo.
- Fidelidade é testemunho. Provavelmente esta história de um simples cão sem nome vai rodar o mundo e estimular a reflexão de muita gente.
- Infidelidade também gera testemunho. O dono muito provavelmente não está sendo fiel ao cachorro. Isto está trazendo uma reação negativa das pessoas que ouvem este episódio. Nossas ações podem trazer ruídos ao que falamos e até anular nossa fala.
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