*** Este artigo foi
escrito por Matias e Júlia Woodley. Publicado na revista
Ministério de Março/Abril de 2011, página 17. Ele foi objeto de estudos durante um concilio
de pastores da ACSR. As perguntas do questionário final foram
acrescentadas por mim para suscitar uma discussão em grupos.
Grato
Moisés
Que o trabalho
não nos separe
A comovente história
da restauração de
uma família pastoral
que esteve à beira
da destruição
Quando tínhamos 18 meses de
casados, nasceu nosso primeiro filho. Um mês depois, ingressamos no seminário,
a fim de nos prepararmos para o ministério. Porém, depois de dez anos,
nossos sonhos pastorais tinham se convertido em pesadelos
conjugais.
Aconselhávamos outros casais, enquanto nossa própria relação
estava partida. Embora nunca ivéssemos
mencionado a palavra “divórcio”, nós dois sabíamos que nosso
casamento estava ruindo. Semelhantes a dois
náufragos, lutávamos desesperadamente em busca do ar de que tanto necessitávamos,
até chegarmos a
um ponto quase sem possibilidade de retorno.
Esta é a história de nosso naufrágio, e também de nossa
surpreendente experiência com a graça de Deus, que curou e restaurou nosso
casamento.
Primeiros sonhos
Júlia: Depois de quatro
dificílimos anos no seminário, Matias finalmente se formou. Tínhamos
conquistado o prêmio, e agora a vida ficaria melhor, pois, acreditávamos que
seria mais fácil e normal. Em junho daquele ano, assumimos nossa primeira
congregação, uma pequena igreja rural. Eu alimentava expectativas e sonhos para
aquela congregação. Em termos práticos, imaginei que teríamos um salário
adequado às nossas necessidades. Em termos espirituais, acompanhava com
entusiasmo e orgulho meu esposo, partilhando meus dons, ideias e minha paixão
pelo ministério.
Porém, a realidade da igreja logo lançou por terra nossos sonhos.
No primeiro Natal, programei um encontro especial para a congregação. Durante
muitos dias, preparei a casa para esse encontro de amor, decorando-a cuidadosamente
e preparando deliciosos quitutes para os convidados. No dia marcado, depois de
esperar muito tempo, apareceu apenas uma pessoa. Fiquei profundamente
desiludida. Passados alguns meses, planejei receber cada família da igreja,
separadamente, em nossa casa. Tendo em mãos a lista de membros, obedeci à ordem
alfabética. Foi um transtorno geral. Uma das famílias tinha três garotos que
quase destruíram a casa, sujando tapetes, quebrando cadeiras e outros objetos.
Vencida mais uma vez, nem cheguei à letra B.
Essas experiências me fizeram sentir rejeitada e desvalorizada
pela igreja. Não encontrava meu lugar na congregação. Acho que nem os irmãos
sabiam como se ligar a mim. Vivendo em um povoado com uma
cultura que eu não entendia, me sentia como alguém que foi lançado
em um lago rodeado por uma densa
treva. Precisava encontrar o meio de nadar até à praia, mas não
tinha a menor ideia de como fazer isso.
Enquanto Matias se entregava cada vez mais ao trabalho, comecei a
construir um muro de proteção ao
redor dos meus sentimentos. Quando mais ele avançava, mais eu me
refugiava em minha própria carcaça.
Matias: Eu não tinha grandes expectativas quanto à igreja nem sobre meu
casamento, mas esperava grandes coisas de mim mesmo. Infelizmente, não percebia
quão profundamente essas expectativas estavam ligadas às feridas não curadas da
minha alma. Sonhava em ser um pastor “fiel” que amasse as pessoas, pregasse
sermões inspiradores e desenvolvesse uma visão nova para a congregação. E
esperava que Júlia me ajudasse nisso.
Fiquei surpreso quando ela falou de sua frustração e da dor que
sentia como esposa de pastor. Dizia sentir que todos na igreja eram mais
importantes do que ela, mas eu não conseguia entender a profundidade de sua
angústia. Pensava que ela necessitava apenas resolver a questão de seu
aborrecimento e tristeza; por isso, minimizei seus sentimentos e me entreguei
com ainda mais fervor à tarefa de edificar a igreja.
Pouco tempo depois do nascimento de nosso quarto filho, nossa
filha me chamou no escritório da igreja:
“Papai, volte para casa. Mamãe está caída no chão; acho que está
morta!” Suspirei e voltei para casa a fim de
reanimar minha melodramática esposa. Eu estava convencido de que
era um bom pastor e esposo. Afinal,
dedicava um dia semanalmente à família. Embora a igreja fosse
minha obsessão, pelo menos ficava em casa.
Quando olho para trás, percebo que eu valorizava a igreja e meus
filhos, mas não tinha ideia de como fazer o
mesmo com Júlia. E minha excessiva ocupação e arrogância não me
permitiam aprender.
Rumo ao desprezo
Júlia: Fiz um voto de não me
converter em uma esposa de pastor amargurada. Então, tratei de desenvolver
uma vida à parte da igreja e dos sonhos que tínhamos alimentado no
passado. Se Matias não estava disponível
para mim nem a igreja mostrava interesse em aproveitar meus dons –
eu pensava –, não via por que devia passar a vida sozinha e triste. Fiz um
curso na área de aconselhamento e me lancei a um ministério paralelo numa
clínica. Obrigava-me a assistir à igreja, mas, para mim, ela era a congregação
de Matias. Eu havia organizado reuniões sociais e nos lares, estudos bíblicos,
cultos de oração e seminários; porém, como tudo terminou em aparente fracasso,
me senti vencida. A igreja e eu não combinávamos. Além disso, a meu ver, Matias
havia permitido que ela consumisse sua vida pessoal e nosso casamento. Ele não
soube estabelecer limites, animando as pessoas a invadir nossa vida pessoal
quando bem entendessem.
No seu dia livre, o corpo de Matias ficava em casa, mas a mente e
o coração continuavam com a igreja. Na igreja, havia uma pessoa que conhecia
profundamente minhas lutas, uma mulher chamada Nancy, que se tornou nossa
mediadora. Às vezes, ela ficava até tarde da noite, ouvindo o relato de minha
agonia. Partilhava a desilusão sentida por Matias, me confrontava ternamente
com meu erro, minha necessidade de entender a perspectiva de quem pertencia à
congregação. Animava--me a perseverar na tarefa de tentar mudar gradualmente.
Matias partilhava seu desgosto para comigo. Nancy também o confrontava com seu
erro e o animava a investir mais em nosso casamento.
Ela estava conduzindo um processo extraordinário de
aconselhamento, tentando reparar as brechas de nosso
desprezo mútuo. O esforço dela permitiu que nossa frágil união
durasse um tempo mais, porém, eu não me
via como pecadora na situação. Era conveniente culpar Matias por
tudo; mas, parte de minha solidão e
angústia nada tinha que ver com ele nem com a congregação. As
feridas de minha infância impediam que eu
confiasse nos outros. Também me era difícil aceitar as boas
pessoas da igreja pelo que eram. Em vez disso,
fechei meu coração, inclusive aos que tentavam me amar, ainda que fosse
à maneira deles.
Matias: Eu sentia que estava realizando meus sonhos pastorais: sermões transformadores,
um grupo
revitalizado de jovens, uma igreja em crescimento e liderança
influente na comunidade. Mas, havia uma profunda ferida em meu coração.
Precisava desesperadamente da afirmação do povo. A aprovação das pessoas era mais
importante que a de minha esposa. Estava tirando “dez” no pastorado, porém,
“zero” no meu casamento. Em vez de curar essa ferida, o sucesso pastoral
abriu-a mais ainda. Buscava aplausos da congregação, mas o aborrecimento de
Júlia tornou amargo o reconhecimento das pessoas.
Quando alguém perguntava por ela, eu dava alguma desculpa; pois ela
passava mais tempo na clínica
de aconselhamento. Somente Nancy conhecia nossa história, pois eu
me esforçava para esconder os conflitos.
A necessidade de escondê-los produziu em mim sentimentos de
tristeza e ira. A ira me levava a buscar a forma
de controlar Júlia; e, quanto mais tentava, mais ela escapava de
mim. Ocasionalmente, surgia alguma faísca de amor entre as cinzas do desprezo.
Numa noite de Natal, estávamos sentados entre papéis e caixas de presentes.
Felizes, as crianças abriam os pacotes. Tomei-a pela mão e confessei: “Este ano
foi muito difícil. Você não sabe quanto lamento! Realmente, amo você!” Júlia
explodiu em pranto. Abraçamo-nos e choramos juntos. Foi um momento de ternura, que
reacendeu nosso desejo de intimidade e companheirismo.
Mas, não se pode curar, num instante, um casamento quebrado; e eu não
sabia quão profundamente Deus
queria transformar minha própria vida. Não conseguia compreender o
coração ferido de Júlia. Ela estava
aborrecida comigo e com a igreja. Chegava tarde da clínica, e
acabávamos discutindo. Eu voltava tarde
das reuniões da igreja, e acabávamos discutindo. Nossos sonhos
haviam se transformado em desdém.
Tratamento de choque
Matias: O pastorado não era mau. Eu trabalhava menos que muitos colegas;
passava mais tempo com
nossos filhos, em comparação com a maioria dos pais da igreja. Que
mais ela podia querer? Durante três anos,
ela me dizia que se sentia sozinha, ferida, ignorada e desvalorizada.
Eu ouvia, mas não a entendia. Achava
que esse era um problema dela, não meu. Lentamente, a vi se
afastando da igreja e de minha vida. Finalmente,
no verão de 1995, enquanto participávamos de um retiro com os jovens,
Júlia me chamou para dar uma notícia devastadora. Enquanto conversávamos,
percebi que ela já não estava aborrecida; sua voz era de indiferença. Disse-me,
então: “Já não sei se o amo. Estou confusa, porque acho que amo outra pessoa.”
Júlia: Eu não tinha ideia de quão
profundamente me havia fundido em meu próprio erro. Depois de quatro
gestações, me sentia deformada e feia. A atenção que aquele homem me
dedicava na clínica me fazia sentir
formosa e atraente. Em vez de buscar encher o vazio de meu coração
em Deus, comecei a gostar do interesse
que ele me demonstrava. Não chegamos a ter relacionamento físico,
mas minhas emoções estavam completamente sufocadas nele. Sentia como se vivesse
uma vida dupla: era esposa do pastor, mãe de quatro filhos e amante de um homem
muito atraente. O poder sedutor dessa vida oculta começava a consumir minhas
paixões.
Matias: Eu tinha minhas suspeitas quanto a esse homem, mas sempre que
perguntava, ela me assegurava
que não eram mais que colegas de trabalho. Finalmente, aquela que
vivia longe de mim, dos filhos e da igreja conseguiu captar minha atenção.
Durante os seis meses seguintes, entrei num tempo de arrependimento e
tristeza. Percebi o que estava perdendo por causa de minha
negligência e correria ministerial. Arrependi-me
de como havia tratado Júlia. Sabia que precisava reconquistar seu
afeto, assim como fiz durante o namoro e noivado. Deus expôs, com feroz e
insistente misericórdia, o erro em minha vida; minhas prioridades erradas,
minha frieza para com Júlia, meus ídolos arraigados. Sempre estivera disponível
para a igreja, mas ausente da
esposa. Durante cinco anos, havia utilizado as demandas do
ministério para ignorar o coração da minha
companheira de vida.
Também comecei a entender que minha ânsia por sucesso no
ministério tinha muita relação com meus
conflitos; minha falta de intimidade, meu desejo de reconhecimento
e conquista. Agora, desejava profundamente
me aproximar de Deus e de minha esposa. Impulsionado pelo quebrantamento,
desejava aprender a valorizar Júlia.
Tempo de arrependimento
Júlia: Quando Matias começou a mudar,
minha surpresa foi profunda. Em seu trabalho, pela primeira vez,
ele começou a estabelecer limites e a se negar a algumas demandas
do povo. Mais que isso, ele buscou meu coração. Em seu dia livre, realmente se desvinculava
do trabalho. Ao sairmos de férias, deixava a igreja para trás e centralizava-se
em mim e em nossos filhos. Não ligava para o escritório para saber como estavam
as coisas, nem lia livros relacionados com o pastorado. Mesmo assim, eu ainda
não estava pronta para lhe entregar novamente meu coração. Sentia muito medo, e
ainda continuava emocionalmente ligada ao colega de trabalho.
No verão de 1996, Matias foi transferido para uma igreja três
vezes maior, a 120 km de onde estávamos.
Imaginei que os requerimentos do novo trabalho voltariam a devorar
meu esposo e seus esforços para voltar
a me amar. Porém, ele não permitiu que isso acontecesse, mantendo-se
fiel aos limites estabelecidos.
Enquanto isso, minha aventura emocional veio à luz e o diretor do centro
de aconselhamento me confrontou:
“Vocês dois ficam muito tempo juntos. Acaso, você está enamorada
dele?” Confessei que nutria sentimentos fortes por ele, mas não havíamos tido
relações. Fui comunicada que aquela era uma situação intolerável na organização
e fui despedida. O colega também foi despedido e não mais tivemos contato. Quando
perdi meu trabalho, entrei num período de arrependimento e dor. Apesar das
minhas racionalizações, aquela relação não era o modo correto de responder à
infelicidade que eu experimentava no casamento.
Era pecado! E fui descoberta. Senti- me exposta, envergonhada e
cheia de remorso. Dilacerava-me saber que
havia entristecido Matias e nossos filhos. E comecei a enfrentar
algumas feridas que ainda tinha, desde a infância, relacionadas com traição, abandono
e solidão. Sofri com a perda de amigos e de apoio, pois as pessoas do centro de
aconselhamento tinham sido como família para mim. Repentinamente, esses
relacionamentos desapareceram. Entrei em depressão, emagreci muito e fui
trabalhar como garçonete. Entretanto, Matias jamais me virou as costas. Perdi
tudo o que considerava importante – meu trabalho, sucesso e fantasia emocional
– e comecei a recuperar tudo o que Deus valorizava.
Reconstrução
Matias: Quando Júlia perdeu o emprego e eu percebi quão profundos eram
seus sentimentos pela outra
pessoa, nosso casamento começou a mudar, apesar da profunda dor
que eu sentia. Era como ouvir um médico
dizer depois de uma cirurgia de câncer: “Acho que pudemos salvar
em tempo”. Júlia me disse que o relacionamento com o outro homem havia terminado,
tudo tinha sido um engano, e ela estava comprometida a
reconstruir nosso casamento. De minha parte, eu estava decidido a não
permitir a volta das condições que a tinham levado a buscar afeto em outro
homem. Durante esse tempo, também começamos o projeto de construir
nossa casa própria. Juntos, escolhemos o terreno, fizemos a planta
com todos os detalhes. Durante os cinco meses da construção, sempre comentávamos
que a casa se parecia com nosso casamento. Inicialmente,
a única coisa que víamos era o terreno vazio; porém, lentamente se
transformou na bela casa que compartilhávamos
juntos. Fomos inundados pelo desejo e esperança de um futuro melhor do que o
caminho que
havíamos trilhado até então.
Júlia: Quatro anos depois de
reconstruir a confiança e estabelecer novos padrões para nosso relacionamento,
Matias aceitou ser o pastor de uma grande igreja em outro estado. Embora,
eu soubesse que aquela era a vontade de Deus, não pude evitar o sentimento de
temor: “Que acontecerá se ele voltar a ser como antes?” Os fantasmas do
passado, que eu imaginava derrotados, começaram a me atemorizar novamente. O
medo se tornou em ira que, com frequência, era dirigida a Matias. Pequenos
incidentes detonavam reações iradas e isso fustigava
meu esposo. Sabia que necessitava de aconselhamento.
Matias: Durante o tempo de transição, um sábio conselheiro nos ajudou. Por
exemplo, uma noite quando tivemos que pousar num hotel, Júlia me pediu que
fosse à recepção buscar mais uma toalha e um sabonete. Quando voltei com a
toalha, mas sem o sabonete, ela explodiu. Posteriormente, falei ao conselheiro
sobre o que me pareceu ser um escândalo ridículo por causa de um sabonete. Ele
me respondeu: “A ira dela não tem que ver com o sabonete. Ela sente medo da
mudança. Aborrece-se porque teme que você não a escute, nem a considere. Ela é
o sabonete. Irá você deixá-la por causa de outras coisas?” Suas intervenções
sábias nos ajudaram no preparo para a mudança. Deixamos de focalizar os
detalhes e começamos a ouvir o que cada um estava dizendo. Procurei melhorar
minha capacidade para ouvir o coração dela.
Graça para o futuro
Matias: Em 2001, assumimos uma nova igreja. Nossa filha está na Universidade
e temos três adolescentes
em casa. Júlia e eu estamos unidos no trabalho do Senhor. Que privilégio!
Júlia: Não tem sido fácil. Mudar a
família e acostumá-la a uma nova cultura, em certos momentos, foi muito
doloroso. Poucos meses depois de nossa mudança, dois aviões se estatelaram nas
torres gêmeas, apenas a 80 km de nossa igreja. A angústia provocada pela perda
de alguns amigos durou muitos meses. No ano passado, foi
diagnosticado câncer em minha tireoide. Embora seja um tipo de câncer
facilmente tratável, foi muito difícil receber a notícia. A pressão que sinto
por tantas situações complicadas, ocasionalmente me perturba e esgota.
Apesar de tudo, em meio às necessidades dos nossos filhos, sessões
de quimioterapia e dezenas de novas
pessoas na igreja, Matias tem sido fiel em me acompanhar. A igreja
tem me rodeado com amor. Durante a
fase mais intensa do tratamento, os irmãos providenciavam nossas
refeições diárias. Alguns desses irmãos,
agora, são meus companheiros de ministério. No ano passado, fui à comissão,
falei sobre alguns projetos
e pedi orações. Todos os membros se mostraram muito carinhosos. De
fato, tenho encontrado verdadeiros
amigos na igreja.
Matias: Sou agradecido a Deus pelas Suas muitas misericórdias para conosco.
Nossa peregrinação até aqui
foi muito dolorosa. Algumas vezes, ambos tivemos que ser
confrontados com nossos erros e fraquezas. Porém,
das cinzas de nossa vida, Deus reconstruiu nosso casamento e
colocou nosso ministério no rumo certo.
A partir do caos, a abundante graça de Deus permitiu o
ressurgimento da felicidade entre nós.
Perguntas
“Que o trabalho não nos
separe”
1-
Na sua opinião quais são os pontos fortes e fracos deste artigo?
2-
Qual foram os erros do Pastor deste artigo?
3-
Quais foram os erros da esposa de pastor deste artigo?
4-
Qual foi o fator que desestruturou o casamento destes autores?
5-
Qual foi o fator ou fatores que ajudaram a reestruturar a família
pastoral?
6-
Na sua opinião: Como pode um pastor conciliar seu trabalho e seu
casamento e família? Como ser produtivo no trabalho e equilibrado na família?
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