De vez em quando surgem teorias consideradas novas no meio do
cristianismo. Na verdade elas não são novas. Costumo dizer que são “venenos velhos em pílulas novas”.
Aqui e ali alguns questionam doutrinas estabelecidas e que já foram objetos de profundo estudo dentro da Palavra de Deus. Geralmente indivíduos descontentes com algum procedimento administrativo da igreja ou com problemas pessoais com algum líder ou membro costumam enveredar por este caminho. O problema não é teológico mas torna-se assim para dar vazão a sentimentos subterrâneos. Eles começam sempre assim: “Irmãos, os pastores não estão contando toda a verdade para vocês. Vejam bem, eu estudei profundamente este assunto e estão escondendo coisas muito importantes de vocês”.
Aqui e ali alguns questionam doutrinas estabelecidas e que já foram objetos de profundo estudo dentro da Palavra de Deus. Geralmente indivíduos descontentes com algum procedimento administrativo da igreja ou com problemas pessoais com algum líder ou membro costumam enveredar por este caminho. O problema não é teológico mas torna-se assim para dar vazão a sentimentos subterrâneos. Eles começam sempre assim: “Irmãos, os pastores não estão contando toda a verdade para vocês. Vejam bem, eu estudei profundamente este assunto e estão escondendo coisas muito importantes de vocês”.
Este tipo de afirmação aliada a uma desconfiança que
o homem pós-moderno tem sobre qualquer tipo de instituição, e a igreja não está
fora disto, pode ser desastrosa para certos cristãos que acreditam nela.
Para acentuar o problema, pode em algumas situações
existir um certo ineditismo nas colocações. Isto é, aquele assunto abordado é
desconhecido pelo membro da igreja. Assim ele acredita na primeira versão
oficiosa e rejeita a versão correta da explicação. Depois dá um trabalho para
trazê-la de volta para o lado correto das coisas. Neste caso quem chega
primeiro leva. Às vezes a recuperação de uma alma enredada neste emaranhado
doutrinário torna-se impossível porque a própria pessoa não tem interesse em
sair deste imbróglio onde lhe colocaram.
Objetivamente ,
como podemos nos prevenir para não cair nesta arapuca? Como não cair no canto dos hereges e daqueles
que trabalham para nos desviar da fé?
Em primeiro lugar nosso dever é investigar a Bíblia
com oração e profundidade obedecendo princípios saudáveis de interpretação. Muitos
estudam a Bíblia para fazê-la concordar com seus sonhos e devaneios. Contrário
ao bereanos eles leem não para ver se as “coisas são de fato assim”; mas para
fazer as coisas serem como eles acreditam.
Em segundo lugar cumpre-nos ser símplices como as pombas
mas prudentes como as serpentes. Não acreditar na primeira acusação nem na
primeira conversa e muito menos na primeira explicação de qualquer assunto. Só
os incautos e ingênuos agem assim. Temos que testar as verdadeiras intenções
pois do contrário seremos presas fáceis daqueles exploradores da boa fé.
E finalmente temos que seguir o conselho direto das
Escrituras a este respeito: “Evita
discussões insensatas... porque não tem utilidade e são fúteis. Evita o homem
faccioso, depois de admoesta-lo primeira e segunda vez, pois sabes que tal
pessoa está pervertida, e vive pecando, e por si mesma está condenada.” Tito
3:9 a 11
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