Uma antiga ministra da
Educação costumava dizer que o mal do Brasil “é o achismo”. Não só no Brasil
temos este problema, mas em outras
partes do mundo também. Há um conceito
que parece permear o pensamento da sociedade moderna onde abundam as
informações por todos os meios de comunicação. Este conceito pode ser
chamado de “verdade aparente”, que tem como filhos o
“achismo” e a “opinião publica e publicada”.
O que vem a ser isto? A grande massa parece não estar muito interessada em
descobrir a verdade das coisas e dos conceitos. Neste caso as pessoas não vão à
fonte, mas acreditam naquilo que os outros pensam; e aí entra a chamada
“opinião pública” ou “publicada” em algum tipo de mídia falada ou
escrita. Defende-se este ou aquele
conceito ou comportamento. Isto nos afeta tremendamente e muitas vezes somos
flagrados fazendo ou deixando de fazer algumas coisas, sem saber exatamente se
isto é certo ou errado.
Por que uso esta roupa? Por que consumo tal
produto? Por que voto em tal candidato? Por que vejo o casamento do jeito que
vejo? Por que sou contra ou a favor do aborto? Por que sou contra ou a favor da
pena de morte? Estas e outras perguntas estão presentes em nossa vida diária e
ás vezes a única coisa que respondemos é “eu acho que isto é certo”; o famoso
“achismo”. Neologismo simplório que
determina nossas atitudes, comportamentos e conceitos de moral, de religião,
enfim de vida.
Por que devemos gastar tempo
com este tipo de discussão? Como
cristãos cremos que existe uma base na qual se fundamentam nossas respostas
sobre fé e prática religiosa. Esta base é a Bíblia Sagrada e tudo o que ela
contém se corretamente interpretada.
Reiteradas vezes o Livro
Sagrado fala de si mesmo como uma palavra de verdade e de confiança para
os que creem em Deus.
Respeitando-se isto podemos conversar sobre cada assunto e não
ter medo de errar ou estabelecermos nossas convicções sobre uma plataforma
movediça. Sem este apoio, divinamente orientado pelo Espirito Santo, não podemos
determinar o que é verdadeiro ou falso. Nem conseguimos separar o trigo do meio
do joio.
O máximo que alguém pode
conseguir sem este auxílio será uma torre de areia feita de ideias e filosofias
desencontradas e meramente humanas.
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