Esta é uma época em que as pessoas procuram um modelo a ser imitado. Parece que todos precisamos de um exemplo para seguirmos. Uma pessoa, um ato, um exemplo são motivos de inspiração na vida. Refletindo nisto ao nos aproximarmos do Dia das Mães todas as grandes figuras maternas do mundo poderiam ser dignas de imitação. Porém, com certeza, uma sobressai-se como representante desta pessoa que nos lembra amor, dedicação e entrega.
Maria, a mãe de Jesus, é um exemplo para os cristãos em todos os tempos. Quando lemos os evangelhos notamos o seu heroísmo em ser mãe no sentido pleno da palavra. Maria foi mãe num aspecto tridimensional:
- Ela foi mãe fisicamente falando – cumpriu o propósito divino ao gerar Jesus Cristo, que através dela tornou-se carne. A nobreza do ato não foi somente gerar um filho, mas o fato de aceitar esse encargo diante da incompreensão por ele suscitada. Como poderia ela estar grávida, se ainda oficialmente não casara com José? Na ocasião poderia ser acusada de adultério e apedrejada. Todavia, ela assumiu todos os riscos, e disse sim à concepção sem recorrer à forma criminosa do aborto. A jovem Maria, simplesmente não cedeu às pressões de uma sociedade.
- Emocional – Maria interessou-se por cada ato da vida de seu filho. Em alguns momentos não entendeu o verdadeiro significado da obra desenvolvida por Cristo. Mas, assim mesmo esteve ao seu lado. É próprio do amor: uma mãe às vezes não entende, mas ama. Diante da cruz temos o exemplo mais claro deste envolvimento emocional. Ali está a mãe, sem dizer uma palavra, mas presente no momento mais difícil do ser que trouxera ao mundo. Isto é ser mãe com envolvimento. Maria não apenas gerou, mas amou, acompanhou e influenciou Jesus.
- Espiritual – Nossa mãe modelo foi alguém interessada no bem espiritual da criança Jesus. Como membro da religião judaica tomou providencias para o cumprimento das leis religiosas: Jesus foi apresentado no templo; foi circuncidado; e ia regularmente às festas religiosas de Israel. Será que existe tempo para tal procedimento hoje? A corrida por um lugar de destaque na sociedade, o trabalho, a excessiva preocupação com os deveres domésticos, o atendimento aos compromissos sociais não permitem aos pais e mães modernos dedicarem um período para falar a seus filhos de algo que transcende à própria vida, de algo que transcende o próprio homem. De algo que está acima do terreno, do fútil, do passageiro, do efêmero...
Resumindo, o fato é que se tivessemos mais mães como Maria, teríamos mais filhos como Jesus!!!
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